Economia da Saúde (ENSP.03.714.1)

DETALHES

Disciplina de natureza Teórica de nível Doutorado, com carga horária de 90 horas e 3 créditos.

Número de vagas:
25
Período:
10/03/2020 a 23/06/2020
Pré-requisitos:
Sem pré-requisito.
Área(s) de Concentração:
Políticas, Planejamento, Gestão e Práticas em Saúde

HORÁRIO

Dia Início Fim
Terça-feira 14h30 16h30
Terça-feira 14:30 16:30
Terça-feira 13:30 17:00

PROFESSORES

Nome
Assis Luiz Mafort Ouverney
Carla de Barros Reis
Claudia Cristina de Aguiar Pereira
Maria Angélica Borges dos Santos
Marina Ferreira de Noronha
Rodolfo de Almeida Lima Castro
Rondineli Mendes da Silva

EMENTA

Este curso tem como objetivo discutir os fundamentos teórico-conceituais do campo da economia em saúde, destacando importantes aspectos, como: equidade, economia do setor público e suas relações com o financiamento, mix público-privado no SUS, formas de pagamento aos prestadores de serviços de saúde, sistema de inovação e complexo industrial da saúde, avaliação econômica em saúde como suporte ao processo de tomada de decisões, e os desafios da sustentabilidade de sistemas universais de saúde.

Categoria: Eletiva

Número mínimo de alunos: 05

Candidatos externos: aceitam-se alunos vinculados aos programas stricto sensu da ENSP; alunos dos programas stricto sensu da Fiocruz; alunos de outros programas stricto sensu; graduados. Será dada prioridade aos alunos Ensp e Fiocruz no preenchimento das vagas. Caso a demanda interna seja insuficiente para o preenchimento das vagas, abre-se a oportunidade para alunos de outros programas de SS e graduados.

BIBLIOGRAFIA

AFONSO, J. R. R.; SOARES, J. M.; CASTRO, C. P. Avaliação da estrutura e do desempenho do sistema tributário Brasileiro: livro branco da tributação Brasileira. Documento para Discussão 265. Banco Interamericano de Desenvolvimento-BID, 2013.

Andersen, G. (2009). Dividindo Poderes: quem faz o que e como? In: Andersen, G., Federalismo: uma introdução (pp. 41-50). Rio de Janeiro: Editora FGV.

ANDRADE, M. V.; MAIA, A. C. Demanda por Planos de Saúde no Brasil. In: SILVEIRA, F. G.; SERVO, L. M.; MENEZES, T.; PIOLA, S. F (Org.). Gasto e consumo das famílias brasileiras contemporâneas. Brasília: IPEA, 2007.

BARBOSA PR et al. O Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Brasil: formas de articulação e implicações para o SNI em saúde. Revista Brasileira de Inovação. 2013;12(2 jul)251-282.

Boachie, Micheal Kofi. "Healthcare Provider-Payment Mechanisms: A Review of Literature." Journal of Behavioural Economics, Finance, Entrepreneurship, Accounting and Transport 2.2 (2014): 41-46.

Busse, R., Saltman, R. B., & Dubois, H. F.W. (2004). Organization and financing of social health insurance systems: current status and recent policy developments. In: Saltman, R. B., Busse, R., & Figueras, J., Social health insurance systems in western Europe (pp. 33-80). Berkshire: Open University Press.

CASTRO, J. A.; SANTOS, C. H. M.; RIBEIRO, J. A. C. Tributação e Equidade no Brasil: um registro da reflexão do Ipea no biênio 2008-2009. Brasília: Ipea, 2010.

Dain, S. (2007). Os vários mundos do financiamento da Saúde no Brasil: uma tentativa de integração. Ciência & Saúde Coletiva, 12 (Sup), pp. 1851-1864.

DINIZ, B. P. C. et al. Gasto das Famílias com Saúde no Brasil: evolução e debate sobre o gasto catastrófico. In: SILVEIRA, F. G.; SERVO, L. M.; MENEZES, T.; PIOLA, S. F (Org.). Gasto e consumo das famílias brasileiras contemporâneas. Brasília: IPEA, 2007.

Drummond MF, O'Brien B, Stoddart GL & Torrance GW (2005). Methods for Economic Evaluation of Health Care Programmes. New York: Oxford University Press, Third Edition.

Elliott, R. & Payne, K. Essentials of Economic Evaluation in Healthcare (2005). Londres: Pharmaceutical Press.

Fleury, S., Mafort-Ouverney, A. (2008). Política de Saúde: Uma Política Social. In: Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Giovanella, L., Escorel, S., Lobato, L. V. C., Noronha, J. C., Carvalho, A. I., Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil (Eds.) (pp. 25-57). Fiocruz, CEBES: Rio de Janeiro, 2008.

FOLLAND, S.; GOODMAN, A.; STANO, M. A Economia da Saúde. 5ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2008.

GADELHA, CAG; COSTA, LS, MALDONADO, J.O complexo econômico-industrial da saúde e a dimensão social e econômica do desenvolvimento. Rev. Saúde Pública [online]. 2012, vol.46, suppl.1, pp. 21-28.

GIAMBIAGI, F. & ALÉM, A. C. Finanças Públicas. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2001.

HURLEY, J. An Overview of the Normative Economics of the Health Sector. In: CULYER, A. J.; NEWHOUSE, J. P. Handbook of Health Economics. Volume 1A. Amsterdam: ELSEVIER, 2000.

Jowett, M., Thomson, S., & Evetovits, T. (2015). Changes to public funding for the health system. In: Thomson, S. et al, Economic Crisis, Health Systems and Health in Europe: Impact and implications for policy (pp. 51-78).

Lima, L. D. Federalismo Fiscal e Financiamento das Ações e Serviços Descentralizados do SUS: Balanço de uma década Expandida. In: Lima, L. D., Federalismo, Relações Fiscais e Financiamento do Sistema Único de Saúde (pp. 99-164). Rio de Janeiro: Editora do Museu da República.

Machado, C. V., Lima, L. D., & Andrade, C. V. (2014). Federal funding of health policy in Brazil: trends and challenges. Cadernos de Saúde Pública, 30(1), pp. 187-200.

Marshal, T. H. (1976). Cidadania e Classe Social. In: Marshal, T. H., Cidadania, Classe Social e Status (pp. 57-114). Rio de Janeiro: Zahar Editores.

NERO, C. R., D. Demanda e Demanda em Saúde. In: PIOLA, S.; VIANNA, S. (Org.) Economia da Saúde: Conceitos e Contribuição para a Gestão da Saúde. Brasília: IPEA, 1995.

OCKÉ-REIS, C. O.; ANDREAZZI, M. F. S.; SILVEIRA, F. G. O Mercado de Planos de Saúde no Brasil: uma Criação do Estado? R. Econ. Contemp., Rio de Janeiro, volumen 10, número 1, p. 157-185, 2006.

OCKÉ-REIS, Carlos Octávio; SANTOS, Fausto Pereira dos. Mensuração dos gastos tributários em saúde: 2003-2006. Texto para Discussão IPEA n. 1637. Brasília: IPEA, 2011.

OECD. Fiscal sustainability of Health Systems: bridging health and finance perspectives. Paris, 2015

PIOLA et al. Estruturas de Financiamento e Gasto do Sistema Público de Saúde. In: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ et al. A Saúde no Brasil em 2030: prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro: estrutura do financiamento e do gasto setorial. Volume 4. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/MS/SAE, 2013.

Porto, S. M. et al. (2003). Alocação equitativa de recursos financeiros: uma alternativa para o caso brasileiro. Saúde em Debate, v. 27 (65), pp. 376-388.

RIANI, Flavio. Economia do setor público: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2002. Cap. 1 e 4.

SANTOS I. S.; BORGES S. M. A.; BORGES, D. C. L. Mix público-privado no sistema de saúde brasileiro: realidade e futuro do SUS. In: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ et al. A Saúde no Brasil em 2030: prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro: estrutura do financiamento e do gasto setorial. Volume 4. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/MS/SAE, 2013.

Thomson, S., Foubister, T., & Mossialos, E. (2009). Health care financing reforms: options, trends and impact (pp. 49-87). In: Thomson, S., Foubister, T., & Mossialos, E., Financing Health Care in the European Union. Copenhagen: WHO Regional Office for Europe.

UGÁ, M.A.D.; PORTO, S.M. Financiamento e Alocação de Recursos em Saúde no Brasil. In: GIOVANELLA, L.; LOBATO, L; ESCOREL, S. CARVALHO, A.; NRORONHA, J. Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2008, p. 395 a 425.

Ugá, Maria Alícia Dominguez. Sistemas de alocação de recursos a prestadores de serviços de saúde - a experiência internacional. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro v. 17, n. 12, p. 3437-3445, Dec. 2012.