PROFESSORES

EMENTA

Mercantilização e ideologização do conhecimento. Emergência histórica do campo de gênero e saúde. Principais tendências teóricas, políticas e epistemológicas dos feminismos e das lutas das mulheres. Pensamento Decolonial. A divisão social/ sexual do trabalho, relações sociais de sexo, consubstancialidade, interseccionalidade. Gênero, sexualidade e diversidade. Violências e a ordem patriarcal de gênero. Violências, Formação e Cuidado no trabalho em saúde.

Categoria: Eletiva.

Pré-requisito: Não há.

Informações sobre as aulas: Serão 10 encontros, as aulas serão presenciais e será utilizado complementarmente o Zoom como ferramentas/estratégias tecnológicas pelo coordenador da disciplina.

Candidatos externos: Serão aceitos Alunos de outros Programas de Strictu Sensu, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do Instituto de Saúde Coletiva da UFF .

Vagas: Mínimo 05 e máximo 20. Sendo 7 vagas para alunos externos.

A disciplina não ofertará vagas para Estágio em Docência.

A disciplina ofertará vagas no Programa de Pós-Graduação em Saúde coletiva do Instituto de Saúde coletiva da UFF.

Docentes colaboradores: Luciana Gomes, Sônia Maria Dantas Berger, Regina Helena Simões Barbosa e Paula Land Curi

BIBLIOGRAFIA

" ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.

ARMANI,C. O. Mulherio: um percurso de forma(r)ações. In: Curi, Paula Land; Jashar, Paloma L. R. (Org.) Mulherio: memórias da pandemia. Niterói: UFF, PROEX, Mulherio, 2021. E-Book. 271 p.; IL. (p.247-249).

ARRUZZA, C; BHATTACHARYA, T; FRASER, N. Feminismo para os 99%: um manifesto (Trad. Heci Regina Candiani). São Paulo: Editora Boitempo, 2019.

ASSIS, J.F. Enfrentamento à violência obstétrica: contribuições do movimento de mulheres negras brasileiras. EM PAUTA, Rio de Janeiro _ 1º Semestre de 2021 ? n. 47, v. 19, p. 154 ? 169. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaempauta/article/view/56082

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA REDE UNIDA. Saúde em Redes. Porto Alegre, 2018, v.4 s.1 p.5-252. Disponível em http://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/1822. Acesso 02/02/2021.

ÁVILA, M.B. Direitos sexuais e reprodutivos: desafios para as políticas de saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(Sup. 2):S465-S469, 2003.

BHATTHACHARYA,T. O que é a Teoria da Reprodução Social? Revista Outubro, n. 32, 1º semestre de 2019.

BESSE, S.K. Modernizando a Desigualdade: reestruturação da ideologia de gênero no Brasil. 1914-1940 (trad. Lólio Lourenço de Oliveira). São Paulo, SP: Ed. USP, 1999 (p. 182-220).

BOURDIEU, P. Um saber comprometido. Le Monde Diplomatique (edição portuguesa), n. 3, ano 3, fev. 2002, p. 3. Lisboa: Editora Campo da Comunicação, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

CASTRO, M. G. Mulheres sindicalizadas: classe, gênero, raça e geração na produção de novos sujeitos políticos, um estudo de caso. In: Heloisa Buarque de Hollanda (org) Pensamento feminista brasileiro:formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019 (p.212-232).

CASTRO,M.G. Virada feminista e perspectiva decoloniais. Notas-ensaio para outros currículos e práticas em ciências sociais.In: Mary Garcia Castro (org) Educação, gênero e decolonialidade do saber: esperançando outros tempos.1ed. Brasília,DF:Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais. 2022. (Série Cadernos FLACSO;20).

CHAUÍ, M. Ética e violência. Revista Teoria e Debate, ano 11, n. 39, 1998.

EVARISTO, Conceição. Insubmissas lágrimas de mulheres. Rio de Janeiro: Malê, 2016.

FARIA, N.Feminismo Socialista: um panorama do pensamento e da luta das mulheres. In: Martuscelli, DE (org.) Os Desafios do Feminismo Marxista na Atualidade. Chapecó: Coleção marxismo21, 2020 (p.155-164).

FEDERICI, S. Globalização, acumulação de capital e violência contra as mulheres: uma perspectiva internacional e histórica. In: _____. Mulheres e Caça às Bruxas (trad. Heci R. Candiani). São Paulo, SP: Boitempo, 2019 (p.89-104).

GAGO, V. Corpo-território: o corpo como campo de batalha. In: ____. A Potência (ou o desejo) Feminista (de transformar tudo). São Paulo: Elefante, 2020 (p.105-140).

GIFFIN, K. Estudos de Gênero e Saúde Coletiva: teoria e prática. Saúde em Debate, 46: 29-33, 1995.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

HIRATA, H. Gênero, patriarcado, trabalho e classe. Trabalho Necessário. ano16,n29/2018. HIRATA,H.; KERGOAT,D. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, set./dez. 2007.

HOLLANDA, H. B. Introdução. In: ____(org) Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.2020 (p.10-37).

KERGOAT, D. As Relações Sociais de Sexo. In: Divisão Sexual do Trabalho e Relações Sociais de Sexo (trad. Miriam Nobre). In: Hirata, H.; Laborie, F.; Le Doaré, H. & Senotier, D. (orgs). Dicionário Crítico do Feminismo. São Paulo: Ed. UNESP, 2009 (p. 67-75).

LIMA, M.S. A quem pertence essa gravidez?Reflexões sobre a maternidade/maternagem de mulheres que fazem uso de drogas e as agentes do Estado. 2018. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais) ?Instituto de Ciências Sociais Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.2018.

LUGONES, M. Colonialidade e gênero. In: Heloisa Buarque de Hollanda (org) Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do tempo,2020.52-83.

MELO, H. P.; MORANDI, L. Cuidados no Brasil: conquistas, legislação e políticas públicas. Edição especial: Trabalho e justiça social. Dez. 2020.

NASCIMENTO, A. O genocídio do negro brasileiro:processo de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectivas, 2016.

OSIS, MJMD. Paism: um marco na abordagem da saúde reprodutiva no Brasil. Cad. Saúde Públ., Rio de Janeiro, 14(Supl. 1):25-32, 1998.

PETRONE, T. A urgência do feminismo para os 99%. In: Textos do: Curso de introdução ao pensamento feminista negro. São Paulo: Boitempo.p.11-14.

RANGEL, O. e SORRENTINO, S. Gênero: conceito histórico. Princípios, no. 33, maio-junho, 1994.

RIBEIRO, D. A perspectiva do Feminismo Negro sobre Violências Históricas e Simbólicas. Blog da Boitempo, 4/8/2015. Acessado em: https://www.boitempoeditorial.com.br/produto/pensamento-feminista-negro-881.

SAFFIOTI, H. I. B. Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cad. Pagu [online]. 2001, n.16, pp. 115-136.

SANTOS, G. C.; CONSTANTINO, P. SCHENKER, M.; RODRIGUES, L. B. O consumo de crack por mulheres: uma análise sobre os sentidos construídos por profissionais de consultórios na rua da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2020, v. 25, n. 10 [Acessado6 Abril 2022] , pp. 3795-3808. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/GgvkrK9LjTRYDqkmwrTwLyG/?lang=pt#;

SANTOS, S. M.M. Igualdade nas Relações de Gênero na Sociedade do Capital: limites, contradições e avanços. Rev. Katálysis Florianópolis, v. 13, n.1, 11-19, jan/jun. 2010. SARTI, CA. O feminismo brasileiro desde os anos 1970: revisitando uma trajetória. Estudos Feministas, Florianópolis, 12(2): 35-50, maio-agosto/2004. SCHRAIBER, L.B.; D'OLIVEIRA, A.F.P.L.; COUTO, M.T. Violência e saúde: contribuições teóricas, metodológicas e éticas de estudos da violência contra a mulher. Cad. Saude Publica, v.25, suppl.2, p.205-16, 2009

SILVA,V.V.As Contribuições de Heleieth Saffioti para os Estudos de Gênero na Contemporaneidade. Revista Feminismos, vol.7. n.1, jan-abr. 2019.

SOUZA,K.R.; SIMÕES-BARBOSA,R.H.; RODRIGUES, A.M.S; FÉLIX, E.G.; GOMES,L.; SANTOS, M.B.M. Trabalho docente, desigualdades de gênero e saúde em universidade pública. Ciência & Saúde Coletiva, 26(12):5925-5934, 2021. DOI: 10.1590/1413-812320212612.13852021.Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/LN4ZMTbtpSjmPMQkMJfKSgx/?format=pdf&lang=pt

XAVIER, D; ÁVILA, MB; CORREA, S. Questões Feministas para a Ordem Médica: o feminismo e o conceito de saúde integral. In: Labra, ME (org). Mulher, Saúde e Sociedade no Brasil. Petrópolis/Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 1989 (p. 203-222). "