ENSP capacita técnicos de laboratórios de tuberculose
Atualizado em 24/04/2012
Até o dia 27 de abril, o laboratório do Centro de Referência Prof. Hélio Fraga (CRPHF/ENSP) estará realizando o II Curso de Gerência de Rede de Laboratório de Tuberculose. A formação é voltada para profissionais dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) e tem o objetivo de atualizá-los em relação aos dados apresentados de outros estados e do Brasil e avaliar toda a rede de laboratórios de tuberculose.
Os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) são laboratórios estaduais de referência, vinculados às secretarias estaduais de Saúde. Fazem parte do Sislab, os Lacens, os laboratórios de referência nacional e regional, centros colaboradores, laboratórios municipais, laboratórios de fronteira e laboratórios locais (públicos e privados) que realizam exames de interesse para a Saúde Pública.
Segundo a coordenadora do curso e chefe do laboratório, Fátima Fandinho, “no curso, o objetivo é abordar o controle de qualidade e outros assuntos de grande importância para a rede. Na primeira fase, será realizado um seminário, no qual cada Lacen participante apresentará os seus dados, a sua realidade, suas necessidades e sua relação com o Laboratório de Referência Nacional”, explica.
Na segunda etapa, destaca Fátima, “focaremos a parte didática com exercícios, utilizando um modelo de gestão para construção de um produto, visando à melhoria de toda a rede”. No decorrer do curso, será efetuada a integração entre os participantes e serão estimuladas as trocas de experiência entre os Lacens e o Laboratório de Referência Nacional do CRPHF/ENSP.
Durante o curso serão apresentadas as funções e responsabilidades dos laboratórios de tuberculose: realizar baciloscopia; atualizar, elaborar e distribuir manuais; enviar amostras para exames de maior complexidade; e controlar a qualidade. Serão apresentadas as técnicas laboratoriais (Ziehl Neelsen e Fluorescência – Auramina), o fluxo de envio de amostras e resultados e as baciloscopias realizadas em 2011.
“Quanto aos desafios, espera-se expandir e fortalecer a rede de laboratório, melhorar a comunicação entre o clínico e o laboratório e manter um funcionamento efetivo da rede de avaliação externa de qualidade”, finalizou a coordenadora do curso.