ENSP internacional: curso abre portas para novas cooperações e supera expectativa de inscrições

Atualizado em 05/04/2023

Por Danielle Monteiro

Essa semana a ENSP deu um passo à frente na internacionalização do ensino profissional. Entre 3 e 5 de abril, a Escola materializou uma importante iniciativa que vai abrir portas para futuras colaborações com a Universidade Autônoma de Barcelona: o curso internacional Métodos de Decomposição de Mortalidade, promovido entre 3 e 5 de abril juntamente com a instituição espanhola. 

“Para a ENSP, será uma oportunidade de criar um convênio com a Universidade Autônoma de Barcelona. Para o programa, que recentemente submeteu uma Apresentação de Propostas de Cursos Novos (APCN) para aprovar o doutorado profissional, é uma oportunidade de destacar a iniciativa de internacionalização, que é um quesito muito valorizado junto à Capes”, afirma o coordenador do curso pela Escola e pesquisador do Departamento de Ciências Sociais (DCS/ENSP), Raphael Guimarães.

Além de abrir oportunidades para futuras cooperações internacionais com vistas ao fortalecimento da formação com interface entre demografia e saúde pública, a atividade superou expectativas quanto ao número de inscritos, atraindo 92 alunos. “O curso teve uma demanda muito maior do que esperávamos e, por conta disso, optamos por ofertar em modalidade híbrida. Isso nos garantiu representatividade de todo o país. Temos, inclusive, alunos de outros países, como Moçambique e Colômbia”, comemora Raphael.

Com uma abordagem interdisciplinar e diferenciada, trazendo um olhar das ciências sociais aplicadas, o curso tem como objetivo desenvolver métodos de mensuração, análise e comparação da mortalidade com ênfase nas disparidades intragrupos e diferenças subnacionais. A ideia é constituir um nicho de pesquisa interdisciplinar na ENSP que estude associações entre demografia e saúde pública, analisando questões como o impacto de fenômenos demográficos nas políticas públicas de saúde e como utilizá-los em prol delas. A atividade é coordenada juntamente com Júlia Almeida Calazans, do Centro de Estudos Demográficos (CED) da Universidade Autônoma de Barcelona.