Colaboração e diversidade: conheça destaques do Fórum de Coordenadores da Pós-Graduação em Saúde Coletiva

Atualizado em 27/06/2023

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) marcou presença no Fórum de Coordenadores da Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Abrasco desempenhando um papel de liderança e protagonismo junto às demais instituições participantes. Realizado nos dias 1 e 2 de junho, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, o evento contou com mais de 60 representantes de PPGs de todas as regiões do Brasil. O encontro foi liderado pelos coordenadores do fórum Elyne Engstrom (coordenadora do Mestrado Profissional em Saúde Pública da ENSP), Marcelo Castellano (ISC/UFBA) e Nelson Felice (Unicamp). Para a realização deste encontro, os coordenadores contaram também com o apoio local de Mara Lisiane, coordenadora do mestrado profissional em Saúde da Família, do Instituto Integrado de Saúde da UFMS.  


Coordenadora do fórum e pesquisadora da ENSP, Elyne Engstrom fez uma análise geral do novo tom que prevaleceu nos dois dias de encontro, marcado por pautas propositivas em defesa de mais diálogo, diversidade e colaboração. “Este ano, usamos uma nova metodologia a fim de dar mais voz aos programas, ampliar os diálogos e tratar de algumas diferenças que a gente observa país afora. Foi importante termos superado um pouco a tônica do encontro realizado em novembro do ano passado, no qual estávamos ainda sob o reflexo dos resultados da avaliação quadrienal dos programas realizada pela Capes. Neste ano, estamos superando um pouco a pauta relacionada a um cenário político de muitas ameaças à ciência, à educação e ao SUS. Estamos em sintonia com iniciativas que avançam pela reconstrução da ciência e do ensino de pós-graduação, especialmente na saúde coletiva. No fórum, discutimos outros temas para além da avaliação e das novas políticas que estão sendo implementadas pela Capes, pelo CNPq e pela coordenação de Gestão do Trabalho da Educação e Saúde do Ministério da Saúde”, explicou.


A programação do primeiro dia foi dividida em dois momentos. A parte da manhã foi dedicada às solenidades de abertura e à conversa com gestores das principais agências de fomento e do Ministério da Saúde. Já as atividades da tarde promoveram um amplo diálogo entre os coordenadores participantes. “Nos dividimos em grupos. Um deles trabalhou a temática “Quais são as formas de colaboração entre programas de pós-graduação em saúde coletiva?”, entendendo a possibilidade de trabalho em conjunto, construindo pontes que vão desde o financiamento até a troca de experiências não somente sobre os sistemas de avaliação, mas também sobre estratégias que fortaleçam a pós-graduação”, detalhou Elyne. 

O outro grupo trabalhou com o tema “Unidade na diversidade: como valorizar as diferenças dos programas de pós-graduação em saúde coletiva?”. Ao final das discussões, foram levantados pontos, sugestões e encaminhamentos a respeito das temáticas propostas. “A dinâmica reforçou o espírito do encontro que a gente quer com o Fórum, evidenciando o anseio do compartilhamento de relatos de experiências e trajetórias”, celebrou o coordenador Marcelo Castellano. 


Para encerrar a programação, os coordenadores do Fórum fecharam o encontro com a Plenária Final, deliberando sobre os principais encaminhamentos do Encontro. Entre as definições está a realização de reuniões periódicas acolhimento aos novos coordenadores, acompanhamento da reformulação da plataforma Sucupira, fortalecimento da comunicação do Fórum e uma atuação mais sinérgica. Além disso, foi definida a data do próximo encontro presencial, que acontecerá em Brasília, no dia 04 de outubro, um dia antes do Seminário do Meio Termo da Capes.

Criado pela Abrasco em 1996, o Fórum Nacional de Pós-Graduação em Saúde Coletiva reúne os representantes dos 95 PPGs da área no Brasil. São 54 programas acadêmicos credenciados pela Capes e 41 programas profissionais. 

A programação do dia 2/6 foi transmitida ao vivo pelo Youtube e pode ser assistida na íntegra: