O que é intervenção?

Como você define intervenção?

Utilize o seu bloco de anotações para construir sua definição. Após realizar a atividade, convidamos você a fazer uma reflexão sobre sua resposta.

Neste tema, iremos caracterizar o que é uma intervenção, seus diferentes tipos, e descrevê-la de acordo com seus componentes estratégicos, técnico-operacionais e estruturais, considerando o contexto em que se insere.

Intervenção pode ser entendida como um sistema organizado de ações que, dentro de um determinado contexto e período de tempo, visa  a modificar o curso previsível de um fenômeno, a fim de atuar sobre uma situação problemática em saúde (CHAMPAGNE et al., 2011).

É um sistema dinâmico que valoriza conhecimento, tecnologia e trabalho. Numa sociedade como a nossa, as intervenções assumem configurações provisórias, que se modificam com grande velocidade e adquirem forma específica, de acordo com os diferentes contextos onde elas se inserem. Por seu caráter dinâmico, as intervenções envolvem efeitos esperados e não esperados.

Na área da saúde, são ações ou conjuntos de ações específicas, cujo propósito é mudar uma dada realidade, ou seja, uma situação-problema relacionada à saúde da população (Figura 1). Diante disso, consideramos as políticas, os programas e os projetos como intervenções.

Figura 1 – Relação entre problema de saúde, intervenções e efeitos

Fonte: Brasil (2009).
Atenção

Neste material, o termo intervenção será utilizado como equivalente a uma política, um programa ou um projeto.​

Observe que, para todo problema de saúde, podemos pensar em diferentes intervenções, a fim de obter um determinado efeito, ou seja, a resolução do problema. Importante considerar o contexto em que a intervenção se insere, pois diferentes contextos podem interferir no modus operandi da intervenção e no alcance dos objetivos.

Tomemos como exemplo de problema de saúde a transmissão vertical da sífilis. Para solucioná-lo, foi escolhida, como intervenção, a implantação da testagem de VDRL em grávidas e o tratamento de gestantes positivas para a doença, em uma unidade de saúde. O que se espera como efeito dessa intervenção é que os recém-nascidos estejam negativados para a sífilis.

Note que há diferença entre uma estratégia para resolver problemas de saúde na população e uma estratégia para resolver problemas de serviços de saúde. Reduzir a transmissão vertical da sífilis na população requer recursos e esforços muito diferentes daqueles necessários para a elaboração de um protocolo terapêutico. O protocolo mobiliza menos atores, ações e outras intervenções diferentes da estratégia de redução do problema na população. O esforço para a elaboração de um protocolo é muito diferente daquele para controlar a transmissão vertical na população de gestantes.

M&A na prática

Como o contexto pode interferir na implementação da intervenção e nos efeitos esperados? Será que, mesmo tendo profissionais, estrutura física e recursos materiais adequados e disponíveis para a execução das ações, é garantida a solução ou redução do problema que se pretende enfrentar com a intervenção?

Utilize seu bloco de anotações para registrar as suas reflexões.
Após realizar a atividade, convidamos você a fazer uma reflexão sobre sua resposta.

De acordo com Champagne (2011), uma intervenção é formada por três estruturas que se inter-relacionam:

Estrutura física Estrutura organizacional Estrutura simbólica

É onde estão os diferentes recursos que são mobilizados para a realização das atividades (processos) da intervenção, como financeiros, humanos, materiais, técnicos etc.

É composta por um conjunto de leis, regulamentos, convenções, regras de gestão etc., que definem como os recursos (financeiros, de poder, de influência e de compromissos) serão mobilizados pelos atores, para a obtenção dos efeitos esperados. São as regras do jogo do sistema de ação.

Formada por um conjunto de crenças, representações e valores que permitem aos diferentes atores envolvidos na intervenção comunicar-se entre si e dar sentido a suas ações.

Quais os tipos de intervenção?

Os tipos de intervenção são organizados em função dos seus diferentes níveis operacionais, definidos como um sistema, estabelecimentos, serviços, ações ou tecnologias (PAIM, 2003).

As intervenções podem ser objetos de Monitoramento e Avaliação (M&A), ou seja, de um processo estruturado de coleta e análise de informações visando reduzir incertezas, melhorar a efetividade e a tomada de decisão.

Figura 2 – Os diferentes níveis de  intervenções e objetos de M&A

Fonte: Adaptado de Paim (2003).

Podem ocorrer nos seguintes níveis operacionais:

Sistema

É o nível mais complexo de organização das práticas, envolvendo todos os outros e a sua coordenação. Exemplo: sistema municipal, estadual e nacional.

Estabelecimentos

São unidades de saúde de diferentes níveis de complexidade, tais como centros de saúde, hospitais, policlínicas e unidades de saúde da família (USF).

Serviços

Grau de maior complexidade de estruturação das ações, em que ocorre a articulação de atores para o desenvolvimento das atividades, voltadas a um determinado grupo ou um problema de saúde.

Ações

São atividades de promoção, prevenção e assistência desenvolvidas pelos profissionais.

Tecnologias

Conjunto dos processos, técnicas, conhecimentos e materiais do setor saúde utilizados para resolver problemas ou facilitar soluções.​

Uma intervenção pode ser...

Uma técnica. Por exemplo: um kit pedagógico para melhorar os conhecimentos sobre alimentação; um teste de triagem de malformações fetais.

Um programa, como a desinstitucionalização de pacientes psiquiátricos; a capacitação de agentes comunitários em prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (IST).

Um medicamento; um tratamento (um procedimento ou conjunto de procedimentos).

Uma política, como a de promoção da saúde do idoso; a setorização dos recursos dos cuidados de saúde; a privatização do financiamento dos serviços.

Um protocolo de cuidados de saúde, como o de controle de transmissão vertical do HIV, ou o de quimioterapia para câncer de colo do útero.

Um sistema complexo, como as redes de atenção à saúde.                                                            

Uma organização, como um hospital, um hemocentro ou uma unidade de saúde.            

Descrição de uma intervenção

Toda intervenção (sistema organizado de ação) pode ser caracterizada com base em seus componentes. São eles:

Vamos conhecer melhor cada um desses componentes.

Estratégicos

Correspondem à racionalidade em que se organizam as ações de uma intervenção, segundo sua potencialidade para controlar riscos e danos à população. No caso da saúde, expressam a alternativa de escolha para o controle de determinado problema, buscando uma mudança (efeito) na população. Usualmente, são mensurados por indicadores epidemiológicos. Exemplo: ofertar assistência farmacêutica especializada e de qualidade no SUS, fortalecendo o complexo industrial da ciência, tecnologia e inovação em saúde.

Técnico-operacionais

Conjunto de recursos, tecnologias e procedimentos interligados, mobilizados para resolver uma situação-problema. Exemplo: coordenar os processos de seleção, pesquisa e desenvolvimento, produção e aquisição, em conformidade com a Relação Nacional de Medicamentos (Rename) e com a lógica de financiamento e qualidade técnica do SUS.

Estruturais

São constituídos pelos insumos, atividades e efeitos (produtos, resultados e impactos). Exemplo: incremento da capacidade produtiva e dos processos de aquisição de medicamentos.

M&A na prática

Numere os itens da coluna de acordo com os componentes estruturais que você considera apropriados.

  1. Insumos
  2. Atividade
  3. Produto
  4. Resultado
  5. Impacto
Número de profissionais capacitados no protocolo de tratamento da hipertensão
3
Redução da mortalidade por covid-19 em idosos
4
Mudança das condutas sociais
5
Redução da prevalência de diabetes na população geral
5
Recursos materiais disponibilizados
1
Realização de licitação para aquisição de equipamento de proteção individual (EPI)
2
Número de testes rápidos realizados
3
Cartilhas sobre prevenção do câncer de colo
1
Aumento do conhecimento das adolescentes sobre os métodos contraceptivos
4
Realização de busca ativa dos pacientes que abandonaram o tratamento de tuberculose
2
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Agora que você já praticou um pouco e relacionou os componentes de intervenções às diferentes situações, conheça  as suas definições.

Insumos

Recursos necessários para a realização das atividades.

Atividades

Ações previstas e necessárias para que os efeitos ocorram.

Efeitos

Produto: efeito imediato de uma ou poucas atividades.
Resultado: efeito que expressa mudança substancial no problema, usualmente de médio prazo, e mobiliza um ou mais produtos.
Impacto: efeitos complexos, acumulativos de resultados de diferentes intervenções, usualmente de longo prazo.

Cabe ressaltar que essa terminologia não é única, mas é a utilizada nesta abordagem em M&A.

Os componentes estruturais da intervenção se interligam e se organizam, de acordo com o problema a ser identificado e a mudança desejada, como mostra a Figura 3. Por isso, é importante entender a lógica da intervenção.

Observe que a lógica da intervenção é o sequenciamento entre trabalho previsto e efeitos esperados.  Além disso, inclui as relações que os componentes estruturais têm entre si e com o contexto.

Figura 3 – Cadeia de causa e efeito dos componentes estruturais de uma intervenção​

Fonte: Adaptado de W. K. Kellogg Foundation (2004).
Atenção

A terminologia em avaliação varia conforme a literatura e o uso. Os termos não são necessariamente corretos ou incorretos, mas devem ser usados de forma consistente, de acordo com o referencial conceitual e teórico adotado.

Veja como isso ocorre na descrição de intervenções. O Quadro 1 apresenta algumas das terminologias mais utilizadas. Observe a correspondência entre elas.

Quadro 1 – Terminologias dos componentes estruturais de uma intervenção
CDC (1999) DONABEDIAN (1990) EVIDENCE BASED, STRATEGIC PLANNING (WB, 2005)

Insumo

Estrutura

Insumos/Recursos

Atividades

Processos

Processos/Atividades

Produto

Resultados intermediários

Resultados de curto prazo

Resultados

Resultados finalísticos

Resultados de médio e longo prazos

Impacto

Fonte: Manual da Oficina de Monitoramento e Avaliação com foco na melhoria da Rede de Urgência e Emergência (BRASIL, 2014, p.48).

Agora que você conhece os componentes de uma intervenção, analise o modelo lógico, que a descreve, enfatizando os seus componentes estratégicos, técnicos e os efeitos esperados.

Figura 4 – Modelo lógico do programa​
Fonte: Sousa (2006, p.28)
Leitura complementar

Além dos componentes estratégicos, técnico-operacionais e estruturais, é importante  considerar, na descrição da intervenção, os elementos que constam da Figura 5.

Deve contemplar os atores envolvidos no seu desenvolvimento, os diferentes contextos em que ela se insere e os efeitos esperados, considerando a situação problemática de saúde que ela pretende resolver.

​Figura 5 – Elementos de intervenção

Fonte: Coordenação de Desenvolvimento Educacional e Educação a Distância/Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (2019).
M&A na prática

Retomemos o exemplo da transmissão vertical da sífilis. Suponhamos que essa intervenção será implantada em um Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de uma região fronteiriça brasileira.

Que fatores do contexto devem ser considerados na implementação da testagem do VDRL nas grávidas e no tratamento das gestantes positivas para a sífilis daquele distrito?

Considere os contextos a seguir e utilize seu bloco de anotações para registrar as suas ideias.

  1. Político
  2. Organizacional
  3. Externo
  4. Outros (epidemiológico, social etc.)
Leitura complementar

Para  conhecer mais sobre os contextos que envolvem o controle das DST e Aids na população indígena, leia o artigo a seguir:

Níveis de complexidade de uma intervenção

Vamos utilizar os exemplos dados por Westley, Zimmerman e Patton (2006) para entender melhor os diferentes níveis: simples, complicado e complexo.

Simples:
fazer um bolo
Complicado:
lançar um foguete
Complexo:
criar um filho
  • A receita é indispensável
  • As receitas são testadas previamente e aprovadas para a sua utilização
  • Receitas criam produtos uniformizados
  • Não é necessária muita habilidade, mas saber cozinhar facilita a execução
  • Certeza do resultado se a receita for repetida
  • A fórmula é essencial e necessária
  • O lançamento de um foguete aumenta a garantia de que o próximo terá êxito
  • Necessário nível elevado de especialização em diferentes áreas e trabalho coordenado
  • Exige um grau de certeza elevado sobre os resultados
  • A receita é dispensável
  • Criar bem um filho não garante a criação bem-sucedida de outros filhos
  • A expertise é importante, mas não é suficiente.
  • Cada filho é único
  • Incerteza dos resultados

Observe que as diferentes características da intervenção resultam em diferentes níveis de complexidade.

Quadro 2 – Relação entre as características e os níveis de complexidade das intervenções
Característica Simples Complicada Complexa

Foco

Poucos objetivos, com efeitos mensuráveis e valorados de formas semelhantes

Múltiplos objetivos, alcançáveis em níveis diferenciados do sistema e valorados de forma diversa

Objetivos emergentes, ao longo do processo de interação entre intervenção e contexto

Governança

Única organização

Diferentes organizações, porém com responsabilidades e competências definidas

Organizações múltiplas e emergentes

Consistência

Padronizada

Adaptada

Adaptativa (em adaptação constante)

Pertinência

Única forma de alcançar o efeito desejado

Entre outras, uma das alternativas de comprovada eficiência e efetividade para alcançar o efeito desejado

Em permanente inovação

Suficiência

Capaz de, sozinha, produzir o efeito desejado, mesmo que em diferentes grupos-alvo

Só produz o efeito desejado junto a outras intervenções (previamente, concorrentemente ou subsequentemente)

Eficiência e efetividade variáveis com a população-alvo e com o ambiente de implementação

Só produz o efeito desejado em conjunto a outras intervenções (previamente, concorrentemente ou subsequentemente) – que só é evidente em retrospecto

Eficiência e efetividade variável com a população-alvo, e com o ambiente de implementação

Trajetória das mudanças

Relações simples, facilmente compreendidas

Relações que requerem expertise para sua identificação e explicação

Relações somente compreensíveis retrospectivamente e dificilmente podem ser antecipadas

Riscos e efeitos inesperados

Facilmente antecipados e prevenidos

Requer expertise específica para previsão e prevenção

Dificilmente previsíveis e preveníveis

Fonte: Funell e Rogers (2011, tradução nossa).

Observe uma outra classificação de intervenção, baseada em seus efeitos. Quanto maior a sua complexidade, mais imprevisíveis são os efeitos não esperados.

Uma intervenção para o problema causado pelo vírus zika, por exemplo, pode ter diferentes níveis de complexidade. Um tipo de intervenção simples seria a fixação de cartazes nas salas de espera com informações sobre a prevenção da doença. Porém, a elaboração dos cartazes torna-se uma intervenção complicada por demandar pessoas com diferentes expertises trabalhando coordenadamente. Uma ação nacional para o controle da zika constitui-se uma intervenção complexa, pois diferentes ações devem acontecer simultaneamente para que sejam contemplados a prevenção e o controle, considerando as competências das diferentes esferas de gestão (municipal, estadual e nacional).​

Leitura complementar

Quer saber mais sobre os diferentes níveis de complexidade de uma intervenção? Sugerimos a leitura a seguir.

  • ROGERS, Patrícia J. Implications of complicated and complex characteristics for key tasks in evaluation. In: FORSS, Kim; MARRA, Mita; SCHWARTZ, Robert (ed.). Evaluating the complex: attribution, contribution and the complex. New Brunswick: Transaction Publishers, 2011. p. 33-53.

Objetivos e efeitos esperados da intervenção

Para entender a relação entre os objetivos, a situação-problema e os efeitos esperados da intervenção, tomemos como exemplo a gestão do Ministério da Saúde (MS) no período de 2011 a 2015.

O MS iniciou, em 2011, a implementação de um processo de planejamento estratégico buscando o monitoramento e a avaliação de suas ações. Esse planejamento alinhou-se aos principais instrumentos vistos no Tema 1:

Plano Nacional de Saúde (PNS) Plano Plurianual (PPA)

É um instrumento norteador, que resultou de extensas discussões de caráter técnico e político para a definição das ações e programações do setor saúde, sendo previamente aprovado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). Deve estar alinhado com o PPA.

Instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos, metas, programas e recursos que resultem em bens e serviços para a população.

Figura 6 – Instrumentos de planejamento e gestão: objetivos e efeitos esperados

Fonte: Brasil (2015, p. 10).

Naquele período, foram estabelecidos 16 objetivos estratégicos que passaram a nortear a visão de futuro do Ministério da Saúde.

Nesse planejamento, respeitando as especificidades do PNS e do PPA, os objetivos foram desdobrados em estratégias, resultados e resultados prioritários.

O monitoramento de cada estratégia envolveu a pactuação de produtos, ações e atividades que se relacionassem com os efeitos esperados. Essa pactuação envolveu as diferentes secretarias do Ministério da Saúde.

Objetivos estratégicos ​2011–2015

São norteadores que contemplam as metas que se pretende alcançar a partir de determinadas ações, com base na missão e visão de futuro institucional. Geralmente estão considerados no planejamento estratégico (BRASIL, 2013).

Clique em cada um dos objetivos estratégicos a seguir para conhecer seu conteúdo.

1
Garantir o acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, aprimorando a política de atenção básica e a atenção especializada.
2
Reduzir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e vigilância em saúde.
3
Promover a atenção integral à saúde da mulher e da criança e implementar a Rede Cegonha, com especial atenção às áreas e populações de maior vulnerabilidade.
4
Aprimorar a rede de urgência e emergência, com expansão e adequação de UPAs, Samu, PS e centrais de regulação, articulando-a com outras redes de atenção.
5
Fortalecer a rede de saúde mental, com ênfase no enfrentamento da dependência de crack e de outras drogas.
6
Garantir a atenção integral à saúde da pessoa idosa e dos portadores de doenças crônicas, estimulando o envelhecimento ativo e saudável e fortalecendo as ações de promoção e prevenção.
7
Implementar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, articulado com o SUS, baseado no cuidado integral, observando as práticas de saúde e as medicinas tradicionais, com controle social, garantindo o respeito às especificidades culturais.
8
Contribuir para a adequada formação, alocação, qualificação, valorização e democratização das relações de trabalho dos profissionais e trabalhadores da saúde.
9
Implementar novo modelo de gestão e instrumentos de relação federativa, com centralidade na garantia do acesso, gestão participativa com foco em resultados, participação social e financiamento estável.
10
Qualificar instrumentos de execução direta, gerando ganhos de produtividade e eficiência para o SUS.
11
Garantir assistência farmacêutica no âmbito do SUS.                    
12
Fortalecer o complexo industrial e de ciência, tecnologia e inovação em saúde, como vetor estruturante da agenda nacional de desenvolvimento econômico, social e sustentável, reduzindo a vulnerabilidade do acesso à saúde e da assistência farmacêutica, no âmbito do SUS.
13
Aprimorar a regulação e a fiscalização da saúde suplementar, articulando a relação público-privado, gerando maior racionalidade e qualidade no setor saúde.
14
Promover, internacionalmente, os interesses brasileiros no campo da saúde, bem como compartilhar experiências e saberes do SUS com outros países, em conformidade com as diretrizes da política externa brasileira.
15
Implementar ações de saneamento básico e saúde ambiental, de forma sustentável, para a promoção da saúde e redução das desigualdades sociais.
16
Contribuir para erradicar a extrema pobreza do país.                     
M&A na prática

As intervenções buscam solucionar algum problema de saúde. Mas como definir a melhor escolha para uma determinada situação? Já que isso depende das prioridades e dos acordos políticos e institucionais, que tal correlacionar, por enquanto, problema e intervenção?

Parte 1: Numere cada uma das intervenções de acordo com o problema que ela procura resolver.

Problemas

  1. Aumento da incidência da dengue
  2. Violência no trânsito
  3. Diagnóstico tardio da sífilis
  4. Detecção de novas variantes do SARS-CoV-2
  5. Baixa cobertura vacinal de sarampo
  6. Adesão ao tratamento para tuberculose
  7. Incompletude e inconsistência no Sinan
  8. Cárie em crianças de 5 a 14 anos de idade
  9. Superlotação das emergências dos hospitais
  10. Qualidade da água para consumo humano

Intervenções

​Implantar projeto de prevenção da cárie dental nas escolas
8
Incluir o paciente no Tratamento Diretamente Observado (TDO)
6
Implantar Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR)
9
Desenvolver campanha nacional de conscientização contra a violência no trânsito
2
Analisar a água segundo os parâmetros de cloro, coliforme e turbidez
10
Intensificar busca e eliminação dos criadouros do Aedes aegypti
1
Implantar a testagem rápida da sífilis para detectar precocemente a doença em populações-chave/vulneráveis
3
Capacitar os digitadores responsáveis pela alimentação do sistema
7
Realizar novos estudos de efetividade e eficácia das vacinas disponíveis para combater as novas variantes da doença
4
Realizar campanha nacional de vacinação contra o sarampo
5
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Parte 2: Agora, vamos refletir sobre outros dois problemas recorrentes no país:

  1. Letalidade por dengue
  2. Malária na Região Amazônica

Que tipo de intervenção você sugere para enfrentá-los?

Faça seus registros no bloco de anotações.

considerações finais

Neste tema, compreendemos que a escolha de uma intervenção para lidar com um problema tem requisitos, como estabelecer acordos com os interessados e definir a prioridade, considerando o contexto, a disponibilidade de tempo e de expertise técnica, além dos recursos imprescindíveis para a sua execução.

Agora, que tal explorar um pouco mais o quesito da priorização dos problemas e intervenções, avançando para o próximo tema?