Desastres, Vulnerabilidades e Biossegurança (ENSP.90.231.1)

DETALHES

Disciplina de natureza Teórico-prática de nível Doutorado, com carga horária de 90 horas e 3 créditos.

Número de vagas:
15
Período:
14/08/2018 a 27/11/2018
Pré-requisitos:
Sem pré-requisito.
Área(s) de Concentração:
Gestão Socioambiental e Promoção da Saúde

HORÁRIO

Dia Início Fim
Terça-feira 13:00 16:00

PROFESSORES

Nome
Simone Cynamon Cohen
Telma Abdalla de Oliveira Cardoso

EMENTA

A disciplina apresenta os conceitos de vulnerabilidade, risco, ameaça e perigo; habitat saudável; Fenômenos naturais e desastres; Estratégia Internacional para Redução de Desastres; Cidades Resilientes e mitigação de desastres; Projeto Esphera; Desastres de Massa; Organização e gerenciamento de desastres; saneamento em época emergencial; Bioterrorismo; Manejo de cadáveres em situação de desastres; Biossegurança e Biosseguridade e Impacto de vizinhança.

Categoria: Eletiva

Número mínimo de alunos: 05

Candidatos externos: serão aceitos alunos dos programas stricto sensu da ENSP; alunos de outros programas stricto sensu da Fiocruz; alunos de outros programas stricto sensu; graduados.

BIBLIOGRAFIA

Mac Donald J. Pobreza y precariedad del hábitat en ciudades de América Latina y el Caribe. Santiago de Chile: CEPAL; 2004. (Serie Manuales N° 38)

Cohen, SC 2004. Habitação Saudável como um Caminho para a Promoção da Saúde. Tese de Doutorado, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz.

Cardona Arboleda OD. Estimación holística del riesgo sísmico utilizando sistemas dinámicos complejos. [Tesis doctoral en línea] Barcelona: Universidad Politécnica de Cataluña; 2001 [fecha de acceso 10 de marzo de 2007]. URL disponible en: http://www.desenredando.org/public/varios/2001/ehrisusd/index.html

Blakie P, Cannon T, Davis I, Wisner B.Vulnerabilidad, el entorno social de los desastres.[En línea] Bogotá: La Red/ITDG; 1996. [Fecha de acceso 8 de marzo de 2007] URL disponible en: http://www.desenredando.org/public/libros/1996/vesped/index.html

Lavell A. Draft Annotated Guidelines for Inter-Agency Collaboration in Programming for Disaster reduction. [En línea] Ginebra: Emergency Response Division, UNDP; 2000 [fecha de acceso 15 de febrero de 2007]. URL disponible en: http://www.radixonline.org/resources/allan_lavell_interguide.doc

Comisión Económica para América Latina y el Caribe. Vulnerabilidad sociodemográfica: Viejos y nuevos riesgos para comunidades,hogares y personas. Síntesis y conclusiones.Vigésimo período de sesiones. [En línea] Brasilia: CEPAL; 2002. LC/G.2170 (SES.29/16) [fecha de acceso 8 de marzo de 2007]. URL disponible en: http://www.eclac.org/publicaciones/xml/0/9640/DGE2170-SES29-16.pdf

Organización Mundial de la Salud.Organización Panamericana de la Salud.Documento de Posición OPS sobre políticas de Salud en la vivienda. [En línea] La Habana: OPS/OMS; 1999 [fecha de acceso 8 de marzo de 2007] URL disponible en: http://www.cepis.opsoms.org/bvsasv/e/iniciativa/posicion/posicion.html

ALCÁNTARA ? AYALA, I. 2002. Geomorphology, natural hazards, vulnerability and prevention of natural disasters in developing countries. Geomorphology 47 (2002) p. 107-124.

ALHEIROS, M. M. 2006. Plano Municipal de Redução de Risco In: BRASIL. CARVALHO, C. S. e GALVÃO, T. (orgs.). Prevenção de Riscos de Deslizamentos em Encostas: Guia para Elaboração de Políticas Municipais. Brasília: Ministério das Cidades; Cities Alliance, 2006, p. 58-75.

ANA ? Agência Nacional de Águas. 2009. Sistema de alerta contra enchentes na bacia do rio Itajaí. Disponível em: http://www.ana.gov.br/gestaorechidricos/UsosMultiplos/ arqs/Alerta_Itajaís.pdf. Acesso em: Agosto de 2009.

ARTE DE PRODUZIR ÁGUA. 2009. Disponível em: http://www.artedeproduziragua.com.br/6. htm. Acesso em 10/09/2009.

AUGUSTO FILHO, O. 2001. Carta de risco de escorregamentos quantificada em ambiente de SIG como subsídio para planos de seguro em áreas urbanas: um ensaio em Caraguatatuba, SP. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE/UNESP), Rio Claro, 2001. 196p.

BRANDÃO DA SILVA, L. J. R. O.; MENDONÇA, J. A. F. de. 2006. Plano Municipal de Redução de Risco da cidade do Rio de Janeiro: uma abordagem através do IQR ? Índice Quantitativo de Risco. In: Seminário Nacional de Controle de Riscos em Assentamentos Precários nas Encostas Urbanas, 2, Ministério das Cidades e Cities Alliance Belo Horizonte (MG), 2006. Disponível em: http://www.cidades.gov.br//index.php.

CARVALHO, C. S. e GALVÃO, T. 2006. Ação de Apoio à Prevenção e Erradicação de Riscos em Assentamentos Precários. In: BRASIL. CARVALHO, C. S. e GALVÃO, T. (orgs.). Prevenção de Riscos de Deslizamentos em Encostas: Guia para Elaboração de Políticas Municipais. Brasília: Ministério das Cidades; Cities Alliance, 2006, p. 10-17.

EM-DAT Emergency Database. OFDA/CRED ? The Office of US Foreign Disaster Assistance/Centre for Research on the Epidemiology of Disasters ? Université Catholique de Louvain,Brussels, Belgium. Disponível em: http://www.emdat.be/ Database. Acesso em julho de 2009.

EPA ? Environmental protection agency .2002. A lexicon of cave and karst terminology with special reference to environmental karst hydrology. Washinton (EUA), 214 p. Disponível em: http://oaspub.epa.gov/ eims/eimscomm.getfile?p_download_id=36359.

HANSEN, M. A. F.; SAUSEN, T. M.; SOUSA JÚNIOR, M. A.; SAITO, S. M.; FERREIRA,C. C. 2008. Terremoto atinge Estados do Sudeste e Sul do Brasil, no dia 22 de Abril de 2008.

Publicação Didática 001 ? Abril de 2008 9p. (INPE-15397-PUD/202). INPE, São José dos Campos. Disponível em: http://www.inpe.br/crs/geodesastres/newsletters.php. IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE. 2007. Climate Changes: The Physical Science Basis. Summary of Policymakers. (http://www.ipcc.ch).

KOBIYAMA, M.; MENDONÇA, M.; MORENO, D.A.; MARCELINO, I.P.V.O;MARCELINO, E.V.; GONÇALVES, E.F.; BRAZETTI, L.L.P.; GOERL, R.F.;MOLLERI,G.S.F.; RUDORFF, F.M. 2006. Prevenção de Desastres Naturais: Conceitos Básicos. Curitiba:Ed. Organic Trading. 109 p. Disponível em: http://www.labhidro.ufsc.br/publicacoes.html .

LAVELL, A. 2003. La gestión local del riesgo: nociones y precisiones en torno al concepto y la práctica. Guatemala: CEPREDENAC/PNUD, 2003. 101 p.LOPES, E. S. S. 2006.

Modelagem espacial dinâmica em Sistema de Informação Geográfica ? uma aplicação ao estudo de movimentos de massa em uma região da Serra do Mar paulista. Tese de Doutorado em Geociências e Meio Ambiente. Instituto de Geociências e Ciências Exatas da UNESP (IGCE/UNESP), Rio Claro, 2006. 314p. MAFFRA, C.Q.T. & MAZZOLA, N. 2007. As razões dos desastres em território brasileiro. In: SANTOS, R. F. dos (org.) Vulnerabilidade Ambiental: desastres naturais ou fenômenos induzidos? Brasília: MMA, 2007. 192p.

MARCELINO, E. V. 2007. Desastres Naturais e Geotecnologias: Conceitos básicos. Santa Maria: CRS/INPE. 20p. (publicação interna). Disponível em: http://www.inpe.br/crs/ geodesastres /publicacoes.php.

MARCELINO, E. V. 2008. Desastres Naturais e Geotecnologias: Conceitos Básicos. Caderno Didático nº 1. INPE/CRS, Santa Maria, 2008 MINISTÉRIO DAS CIDADES / INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS ? IPT

? Mapeamento de riscos em encostas e margens de rios. Brasília: Ministério das Cidades;Instituto de Pesquisas Tecnológicas ? IPT, 2007. 176 p. PINTO JUNIOR, O. e PINTO, I.C.A. 2008. Relâmpagos. São Paulo: Brasiliense. 95p.

PINTO, H.S. 2000. O que fazer durante os temporais: raios, alagamentos, granizo, tornados, vendavais. Campinas: Cepagri/Unicamp. Disponível em: http://www.cpa.unicamp.br/ artigosespeciais/temporais.html. Acesso em 30/06/2009.

PINTO, H.S. e ZULLO JR., J. Geadas: Condições de Ocorrência e Cuidados. Campinas:Cepagri/Unicamp, 2009. http://www.cpa.unicamp.br/artigos-especiais/geadas.html. Acesso em 29/06/2009.CEPAGRI. Vendavais. Campinas: CEPAGRI/UNICAMP, 2009. Disponível em: http://www.cpa.unicamp.br/artigos-especiais/vendavais.html.

BARKER, Kathy. Na bancada: manual de iniciação científica em laboratórios de pesquisas biomédicas. Porto Alegre: Artmed, 2002. 474 p. ISBN 8536300515. Número de Chamada: 576.8.083 B255n.

CARVALHO, Paulo Roberto de. Boas práticas químicas em biossegurança. Rio de Janeiro: Interciência, 1999. 132p. ISBN 8571930163. Número de Chamada: 576.8.083 C331b.

HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosário D C; & MANCINI-FILHO Jorge. Manual de Biossegurança. 2ª Ed. Editora Manole Ltda., Barueri, 2012. Número de Chamada: 576.8.083 H668m.

BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Critérios para a Habilitação de Laboratórios Segundo os Princípios das Boas Práticas de Laboratório (BPL) - Procedimento GGLAS 02/BPL - Revisão 00. 1ª Ed. Ministério da Saúde, Brasília, 2001. Disponível em http://www.anvisa.gov.br/reblas/procedimentos/GGLAS_02_bpl.pdf

COSTA, Marco Antônio F. da; COSTA, Maria de Fátima Barrozo da. Biossegurança de A a Z. 2. ed. Rio de Janeiro: Publit, 2009. 262 p. ISBN 8577732074. Número de Chamada: 030.2:577.23 C837b .

COSTA, Maria de Fátima Barrozo da; COSTA, Marco Antônio F. da. Biossegurança de OGM: uma visão integrada. Rio de Janeiro: Publit, 2009. 382p. ISBN 9788577731879. Número de Chamada: 577.23 B616.

GRIST, N. R. Manual de biossegurança para o laboratório. 2. ed. São Paulo: Santos, 1995. 133p. ISBN 9765005571. Número de Chamada: 576.8.083 G869m. Ministery of Health Population and Public Health Branch & Centre for Emergency Preparedness and Response. The Laboratory Biosafety Guidelines. 3rd Ed. Ottawa, 2004. Disponível em: http://www.phac-aspc.gc.ca/publicat/lbg-ldmbl-04/index-eng.php.

MASTROENI, Marco Fabio. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde. 2ª ed, Atheneu, São Paulo, 338 p., 2005. Número de Chamada: 576.8.083 M423b .

ALMEIDA, M.E. O desenvolvimento biológico em conexão com a guerra. Physis, Rio de Janeiro, v.17, n.3, p.545-564, 2007.

BHALLA, D.K.; WARKEIT, D.B. Biological agents with potential for misuse: a historical perspective and defensive measures. Toxicol Appl Pharmacol, New York, v.199,n.1, p. 71?84, 2004.

BRASIL. Decreto Legislativo n0 39, de 1 de julho de 1970(a). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, Seção 1, 2 jul. 1970, p.4865.

______. Decreto n0 67.200, de 15 de setembro de 1970(b). Promulga o Protocolo de Genebra. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, Seção 1, 17 set.1970, p.8089.

______. Decreto Legislativo n089, de 05 de dezembro de 1972. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, Seção 1, 6 dez. 1972, p.10893.

______. Decreto n077.374, de 01 de abril de 1976. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, Seção 1, 2 abr. 1976, p.4284.

______. Ministério da Ciência e Tecnologia. Lei nº9.112, de 10 de Outubro de 1995. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, Seção 1, 11 out. 1995, p.16056.

______. Ministério da Ciência e Tecnologia. Coordenação-Geral de Bens Sensíveis. Disponível em: Acesso em: 23 jul 2014a.

______. Ministério da Ciência e Tecnologia. Coordenação-Geral de Bens Sensíveis. Disponível em: Acesso em: 23 jul 2014b.

______. Ministério da Ciência e Tecnologia. Resolução nº13, de 10 de março de 2010.

Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, Seção 1, 18 mar. 2010,p.00007.

______. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: MS, 2013.

______. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar. Caderno C. Métodos de Proteção Anti-Infecciosa. Brasília:MS, 2000.

______. Ministério da Saúde. Classificação de Risco dos Agentes Biológicos. Brasília: MS, 2010.

CANTERO, N.; LANDEROS, J.P.; CASTILLO, J.L. Bacterias y su uso como armas biológicas. Rev. latinoam. actual. Bioméd, Concepción, v.1, n.1, p.10-16, 2007.

CARDOSO, D.R.; CARDOSO, T.A.O. Bioterrorismo: dados de uma história recente de riscos e incertezas. Ciênc Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.16, n.1, p.821-830, 2011.

CARDOSO, T.A.O. et al. Biosseguridade e Biossegurança: aplicabilidades da segurança biológica. Interciência, Caracas, v.33, n.8, p.561-568, 2008.

CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Bioterrorism Overview.Disponível em: http://emergency.cdc.gov/bioterrorism/overview.asp> Acesso em: 27 jul. 2014.

______. Guideline for Isolation Precautions: preventing transmission of infectious agents in healthcare settings. Atlanta: CDC, 2007.

CHRISTOPHER, G.W. et al. Biological warfare: a historical perspective. JAMA, Chicago, v.278, n.5, p.412?417, 1997.

DAVIDSON, N. The Role of Scientific Discovery in the Establishment of the First Biological Weapons. Programmes Bradford Science and Technology Report No. 5. 2005 DAVIS, S. Vítimas do Milagre. O desenvolvimento e os índios no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

ENGLISH, J.F. et al. Bioterrorism Readiness Plan: a Template for Healthcare Facilities.

Atlanta: CDC, 1999. HENDERSON, D.A. The looming threat of bioterrorism. Science, New York, v.283, n.5406, p.1279-1282, 1999.

INGLESBY, T.V. et al: Anthrax as a biological weapon: medical and public health management. JAMA, Chicago, v.281, n.18, p.1735-1745, 1999.

INGLESBY, T.V. et al. Anthrax as a biological weapon, 2002: update recommendations for management. JAMA, Chicago, v. 287, n.17, p. 2236-2252, 2002.

ISLA, N. Biological Weapons as a Public Health Issue. In: MACLAUGHLIN, K.; NIXDORFF, K. (Ed.). BWPP Biological Weapons Reader. Geneva: Bioweapons Prevention Project, 2009. p.53-58.

KEIM, M.; KAUFMANN, A.F. Principles for Emergency Response to Bioterrorism. Ann Emerg Med, St. Louis, v.34, n.2, p.177-182, 1999.

KHAN, A.S.; MORSE, S.; LILLIBRIDGE, S. Public-health preparedness for biological terrorism in the USA. Lancet, London, v.356, n. 9236, p .1179-1182, 2000.

MORSE, S.S. Biological MORSE, S.S. Biological and chemical terrorism. Technology in Society, Amsterdan, v.25, n.4, p. 557?563, 2003.

NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS.Prehospital Trauma Life Support. Oxford: Mosby JEMS, 2010.

NOJI, E.K. Bioterrorism: a ?new? global environmental health threat. Glob Chang Human Health, Amsterdan, v.2, n.1, p.2-10, 2001.

RADOSAVLJEVIC, V.; JAKOVLJEVIC, B. Bioterrorism-types of epidemics, new epidemiological paradigm and levels of prevention. Public Health, Amsterdan, v.121, n.7,p.549-557, 2007.

ROFFEY, R.; TEGNELL, A.; ELGH, F. Biological warfare in a historical perspective. Clin Microbiol Infection, Oxford, v.8, n.8, p. 450-454, 2002.

RUTALA, W.A.; WEBER, D.J. Uses of inorganic hypochlorite (bleach) in health care facilities. Clin Microbiol Rev, Washington, v.10, n.4, p.597-610, 1997.

SILVA, L.J. Guerra biológica, bioterrorismo e saúde pública. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.17, n.6, p.1519-1523, 2001.