Saúde e Ambiente: gestão de risco e sustentabilidade (ENSP.90.113.1)

DETALHES

Disciplina de natureza Teórico-prática de nível Doutorado, com carga horária de 120 horas e 4 créditos.

Número de vagas:
30
Período:
13/09/2021 a 28/10/2021
Pré-requisitos:
Sem pré-requisito.
Área(s) de Concentração:
Epidemiologia Ambiental , Gestão de Problemas Ambientais e Promoção da Saúde , Gestão Socioambiental e Promoção da Saúde

HORÁRIO

Dia Início Fim
Segunda-feira 14h 18h
Segunda-feira 14:00 18h
Quarta-feira 14:00 18h
Quarta-feira 14h 18h

PROFESSORES

Nome
Sandra de Souza Hacon

EMENTA

Propõe-se a condução da disciplina em quatro módulos: o primeiro com um conteúdo conceitual da Saúde Ambiental, seu histórico com as questões ambientais. Seguida da discussão sobre a biodiversidade, saúde e a importância da One Health e a saúde planetária usando o exemplo da Covid-19, a importância da Amazônia para a saúde global. Um segundo módulo sobre o histórico da política ambiental e seus instrumentos de gestão socioambiental e a sua importância para a saúde planetária. O terceiro módulo, o desenvolvimento de estudos de caso de Avaliação de Impacto à Saúde (AIS), com discussão e aplicação de algumas metodologias qualitativas e quantitativas utilizadas na abordagem participativa, construção de indicadores, análise de risco de áreas contaminadas, e estudos de percepção socioambiental no contexto da AIS. A apresentação e discussão de artigos pelos discentes contribuirão para o entendimento da transdisciplinaridade e sua aplicação em estudos de caso.br>
Bloco 1 - Semana 1 a 3 : Fundamentos da Saúde Ambiental e suas interações Políticas e socioambientais. Bloco 2 - Semana 4 a 6 : Biodiversidade, saúde e a discussão sobre a importância da One Health e a saúde planetária usando o exemplo da Covid-19, a importância da Amazônia para a saúde global. Bloco 3 - Semana 7 a 9: Avaliação de Impacto à Saúde e algumas metodologias qualitativas e quantitativas utilizadas na abordagem participativa, construção de indicadores, análise de risco de áreas contaminadas, e estudos de percepção socioambiental no contexto da AIS. Semana 10 : Encerramento. .br>
Avaliação: apresentação do artigo científico ? 3 pontos, participação na discussão dos temas ? 3 pontos, apresentação do estudo de caso ? 4 pontos.br>
Categoria: Obrigatória para o curso de mestrado, Obrigatória para o curso de doutorado, Obrigatória para a área de concentração.

Pré-requisito:
Informações sobre as aulas:> Serão em formato remoto, pelo aplicativo Zoom.

Candidatos externos: Serão aceitos alunos de outros Programas de Stricto Sensu da FIOCRUZ, Alunos de outros Programas de Stricto Sensu.

Vagas: No mínimo 5 e no máximo 30 vagas.

A disciplina ofertará 01 vaga para Estágio em Docência. E o pré-requisito é ser aluno de doutorado.

BIBLIOGRAFIA

"Bibliografia 1) Piotrowski M. 2019. NEARING THE TIPPING POINT Drivers of Deforestation in the Amazon Region. 2) Rader B, Scarpino S V., Nande A, et al.2020. Crowding and the shape of COVID-19 epidemics. Nat Med 26: 1829?34. 3) Rappold AG, Reyes J, Pouliot G, et al. 2017. Community Vulnerability to Health Impacts of Wildland Fire Smoke Exposure. Environ Sci Technol 51: 6674?82. 4) Reuben A, Frischtak H, Berky A, et al. 2020. Elevated Hair Mercury Levels Are Associated With Neurodevelopmental Deficits in Children Living Near Artisanal and Small‐Scale Gold Mining in Peru. GeoHealth 4. 5) Rice KM, Walker EM, Wu M, et al. 2014. Environmental Mercury and Its Toxic Effects. J Prev Med Public Heal 47: 74?83. 6) AKERMAN, M.; MENDES, R.; FICHER, A. L. Cidades Saudáveis: ainda um tema relevante? In: SILVEIRA, C. B.; FERNANDES, T. M.; PELLEGRINI, B. A. F. (Orgs.). Cidades Saudáveis? Alguns olhares sobre o tema. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2014. 7) BUSS, P.M. Agenda do Desenvolvimento 2030 e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. In: Seminário Saúde, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, 2017, Rio de Janeiro. Anais Eletrônicos. Rio de Janeiro, Fiocruz. 8) BUSS, P. M. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p.163-77, 2000. 9) CAIAFFA, W. T. et al. (2008). Saúde urbana: ""a cidade é uma estranha senhora, que hoje sorri e amanhã te devora"". Cien. Saude Col. Rio de Janeiro, v. 13, n. 6. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csc/2008.v13n6/1785-1796/ Acesso em: 02 de fevereiro de 2019. 10) Costello A, Abbas M, Allen A, Ball S, Bell S, Bellamy R, et al. Managing the health effects of climate change. The Lancet 2009;373:1693?733. doi:10.1016/s0140-6736(09)60935-1. 11) CHAME, M., BARBOSA, H.J.C., GADELHA, L.M.R. et al. SISS-Geo: Leveraging Citizen Science to Monitor Wildlife Health Risks in Brazil. Journal of Healthcare Informatics Research, 414?440 (2019). https://doi.org/10.1007/s41666-019-00055-2 12) DEN BROEDER, L.; UITERSA, E.; TEN HAVEC, W.; WAGEMAKERSD, A.; SCHUITA, A.J. Community participation in Health Impact Assessment. A scoping review of the literature. Environmental Impact Assessment Review 66, 33?42, 2017. 13) ELLWANGER, J. H., KULMANN-LEAL, B. R. U. N. A., KAMINSKI, V. L., VALVERDE-VILLEGAS, J. A. C. Q. U. E. L. I. N. E., VEIGA, A. B. G., SPILKI, F. R., ... & ALMEIDA, S. E. (2020). Beyond diversity loss and climate change: Impacts of Amazon deforestation on infectious diseases and public health. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 92(1). 14) EVE, E., ARGUELLES, F. & FEARNSIDE, P. How Well Does Brazil's Environmental Law Work in Practice? Environmental Impact Assessment and the Case of the Itapiranga Private Sustainable Logging Plan. Environmental Management 26, 251?267 (2000). https://doi.org/10.1007/s002670010085 15) FONSECA, A., SÁNCHEZ, L.E., RIBEIRO, J.C.J. Reforming EIA systems: a critical review of proposals in Brazil Environmental Impact Assessment. Review. 62 (2017), pp. 90-97 16) FRANÇOSO, R. D. et al. Habitat loss and the effectiveness of protected areas in the Cerrado Biodiversity Hotspot. Nat. Conserv. 13, 35?40 (2015). 17) GLOBAL HEALTH WATCH 5: an alternative world health report, by People?s Health Movement, Medact, Third World Network, Health Poverty Action, Medico International and ALAMES, London, Zed Books, 2107, 448 p., ISBN 9781786992239. IN: (https://www.iisd.org/blog/reportingsustainable-development-goals-challengesoecd-countries-part-2-universality) Disponível em: https://phmovement.org/download-full-contents-of-ghw5/ 18) HACON, S. S., PÉRISSÉ, A. R. S., SIMOS, J., CANTOREGGI, N. L., WINKLER, M. S. Challenges and Prospects for Integrating the Assessment of Health Impact in the Licensing Process of Large Capital Project in Brazil. International Journal of Health Policy and Management x(x), 1- 4, 2018. 19) HIDALGO-CAPITÁN, A. L., GARCÍA-ÁLVAREZ, S., CUBILLO-GUEVARA, A. P., MEDINA-CARRANCO, N. (2019). Los Objetivos del Buen Vivir. Una propuesta alternativa a los Objetivos de Desarrollo Sostenible. Ibe-roamerican Journal of Development Studies, v ol. 8(1):6-57.DOI: 10.26754/ojs_ried/ijds.354 20) HARRIS-ROXAS, B.; HARRIS, E. DIFERING FORMS, DIFERING PURPOSES: A typology of health impact assessment. Environmental Impact Assessment. Rev. 2011, 31, 396?403. IFC (International Finance Corporation), 2012. Padrão de Desempenho 6. Conservação da Biodiversidade e Gestão Sustentável de Recursos Naturais Vivos. World Bank, Washington, DC. 21) Mcmichael C, Barnett J, Mcmichael AJ. An Ill Wind? Climate Change, Migration, and Health. Environmental Health Perspectives 2012;120:646?54. doi:10.1289/ehp.1104375. 22) Neiderud C-J. How urbanization affects the epidemiology of emerging infectious diseases. Infect Ecol Epidemiol [Internet]. 2015 Jan 24;5(1):27060. Available from: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.3402/iee.v5.27060 23) Pongsiri, MJ., et al. The need for a systems approach to planetary health. Lancet Planet Health. V. 1, n. 7, 2017, p.e257-e259. DOI: 10.1016/S2542-5196(17)30116-X. Acesso em: 14 Out 2018. 24) SILVEIRA, M. et al. Perspectiva da avaliação de impacto à saúde nos projetos de desenvolvimento no Brasil: importância estratégica para a sustentabilidade. Cad Saude Coletiva, v. 20, n. 1, p. 57?63, 2012. 25) SILVEIRA, M., FENNER, A.L.D. Avaliação de Impactos à Saúde (AIS): análises e desafios para a Vigilância em Saúde do Brasil. Ciênc. saúde colet. 22 (10) Out 2017 ? https://doi.org/10.1590/1413-812320172210.18272017 26) WINKLER, M.S.; FURU, P.; VILIANI, F.; CAVE, B.; DIVALL, M.; RAMESH, G.; HARRIS-ROXAS, B.; KNOBLAUCH, A.M. Current Global Health Impact Assessment Practice. Int. J. Environ. Res. Public Health 2020, 17, 2988. 27) Xie E, Barros EFD, Abelsohn A, Stein AT, Haines A. Challenges and opportunities in planetary health for primary care providers. The Lancet Planetary Health 2018; 2. DOI:10.1016/s2542- 28) AERTS, R., HONNAY, O., NIEUWENHUYSE, A. V., Biodiversity and human health: mechanisms and evidence of the positive health effects of diversity in nature and green spaces, British Medical Bulletin, Volume 127, Issue 1, September 2018, Pages 5?22, Disponível em: https://doi.org/10.1093/bmb/ldy021 Acessado em: 24 de Agosto 2019. 29) Allen, L.; Feigl, AB. Reframing non-communicable diseases as socially transmitted conditions. Lancet Global Health. V. 5, n.7, 2017, p. e644-e646. DOI:10.1016/S2214-109X(17)30200-0. Acesso em: 14 Out 2018. "