Reservatórios Ambientais de Doenças Infecciosas (ENSP.90.223.1)

DETALHES

Disciplina de natureza Teórica de nível Mestrado, com carga horária de 90 horas e 3 créditos.

Número de vagas:
20
Período:
15/09/2021 a 01/12/2021
Pré-requisitos:
Sem pré-requisito.
Área(s) de Concentração:
Gestão Socioambiental e Promoção da Saúde

HORÁRIO

Dia Início Fim
Quarta-feira 09:00 12:00

PROFESSORES

Nome
Andréa Sobral de Almeida
Antonio Nascimento Duarte
Clara de Fátima Gomes Cavados
Eduardo Dias Wermelinger
Fernanda Nunes Santos
Jesus Pais Ramos
Joseli Maria da Rocha Nogueira
Marina Galvão Bueno
Shênia Patrícia Corrêa Novo
William Marco Vicente da Silva

EMENTA

Apresentar conceitos e elementos básicos sobre a dinâmica das doenças infecciosas no contexto ambiental. Com esse propósito serão abordados os aspectos biológicos de agentes infecciosos e agravos de importância para a saúde pública. Será abordada a importância dos estudos em vestígios arqueológicos como uma possibilidade de maior esclarecimento sobre as doenças infecciosas do passado e presente. Serão discutidos tópicos sobre patogênese, potenciais reservatórios, vias de transmissão de agentes infecciosos e o diagnóstico laboratorial, visando o entendimento dos processos endêmicos-epidêmicos de doenças infecciosas.

Categoria: Eletiva.

Pré-requisito: Estar inscrito em programa de pós graduação e possuir acesso a internet/disponibilidade de aulas on line.

Informações sobre as aulas:> Serão em formato remoto, pelo aplicativo Zoom.

Candidatos externos: Serão aceitos alunos de outros Programas de Stricto Sensu da FIOCRUZ, Alunos de outros Programas de Stricto Sensu, graduados.

Vagas: No mínimo 5 e no máximo 30 vagas.

BIBLIOGRAFIA

"BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: Guia de bolso/ Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. 8. ed. rev. - Brasília: Ministério da Saúde, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 120 p.: il.

CDC - Zoonotic Diseases. Disponível em https://www.cdc.gov/onehealth/basics/zoonotic-diseases.html

Han BA, Kramer AM, Drake JM. Global patterns of zoonotic disease in mammals. Trends in Parasitology 2016; 32: 565-577.

Leles D. Guia Prático ? Protocolos para estudos de doenças onfecto-parasitárias em amostras de acervo e coleções. Editora Albatroz. 2016. 55pp.

Mcmurry TL, Mcquade ET, Liu J, Kang G, Kosek MN, Lima AAM, Bessong PO, Samie A, Haque R, Mduma ER, Leite JP, Bodhidatta L, Iqbal N, Page N, Kiwelu I, Bhutta ZA, Ahmed T, Houpt ER, Platts-Mills JA . Duration of post-diarrheal enteric pathogen carriage in young children in low-resource settings. Clin Infect Dis 2020; 72: e806-e814.

Monteiro KJL, Rozental T, de Lemos ERS. Diagnóstico diferencial entre febre maculosa brasileira e o dengue no contexto das doenças febris agudas 2014; Rev Patol Trop Vol. 43 (3): 241-250.

Ng TFF, Chen L, Zhou Y, Shapiro B, Stiller M, He PD et al. Preservation of viral genomes in 700-y-old caribou feces from a subarctic ice patch. PNAS 2014; 111: 16842?16847.

Olivares AIO, Leitão, Leitão GAA, Pimenta YC, Cantelli CP, Fumian, TM, Fialho AM, Da Silva e Mouta S, Delgado IF, Nordgren J, Svensson L, Miagostovich, MP, Leite JPG, De Moraes MTB. Epidemiology of enteric virus infections in children living in the Amazon region. Int J Infect Dis 2021; S1201: 463-467.

OMS ? Organização Mundial da Saúde - Disponível em https://www.who.int/health-topics/leishmaniasis#tab=tab_1/.

Rahman MT, Sobur MA, Islam MS, et al. Zoonotic Diseases: Etiology, Impact, and Control. Microorganisms. 2020;8(9):1405. Published 2020 Sep 12. doi:10.3390/microorganisms8091405

Rozental T, Ferreira MS, Gomes R, Costa CM, Barbosa PRA, Bezerra IO, Garcia MHO, Oliveira e Cruz DM, Galliez R, Oliveira S, Brasil P, Resende T, de Lemos ERS. A cluster of Rickettsia rickettsii infection at na animal shelter in an urban area of Brazil. Epidemiol. Infect 2015; 143: 2446-2450.

Suzuki K, Takigawa W, Tanigawa K, Nakamura K, Ishido Y, Kawashima A, Wu H, Akama T, Sue M, Yoshihara A, Mori S, Ishii N. Detection of Mycobacterium leprae DNA from Archaeological Skeletal Remains in Japan Using Whole Genome Amplification and Polymerase Chain Reaction. PLoS ONE 2010; 5: e12422."