DETALHES
Disciplina de natureza Teórica de nível Doutorado, com carga horária de 90 horas e 3 créditos.
- Número de vagas:
- 25
- Período:
- 10/03/2020 a 23/06/2020
- Pré-requisitos:
- Sem pré-requisito.
- Área(s) de Concentração: Políticas, Planejamento, Gestão e Práticas em Saúde
HORÁRIO
Dia | Início | Fim |
---|---|---|
Terça-feira | 14h30 | 16h30 |
Terça-feira | 14:30 | 16:30 |
Terça-feira | 13:30 | 17:00 |
PROFESSORES
Nome |
---|
Assis Luiz Mafort Ouverney |
Carla de Barros Reis |
Claudia Cristina de Aguiar Pereira |
Maria Angélica Borges dos Santos |
Marina Ferreira de Noronha |
Rodolfo de Almeida Lima Castro |
Rondineli Mendes da Silva |
EMENTA
Este curso tem como objetivo discutir os fundamentos teórico-conceituais do campo da economia em saúde, destacando importantes aspectos, como: equidade, economia do setor público e suas relações com o financiamento, mix público-privado no SUS, formas de pagamento aos prestadores de serviços de saúde, sistema de inovação e complexo industrial da saúde, avaliação econômica em saúde como suporte ao processo de tomada de decisões, e os desafios da sustentabilidade de sistemas universais de saúde.Categoria: Eletiva
Número mínimo de alunos: 05
Candidatos externos: aceitam-se alunos vinculados aos programas stricto sensu da ENSP; alunos dos programas stricto sensu da Fiocruz; alunos de outros programas stricto sensu; graduados. Será dada prioridade aos alunos Ensp e Fiocruz no preenchimento das vagas. Caso a demanda interna seja insuficiente para o preenchimento das vagas, abre-se a oportunidade para alunos de outros programas de SS e graduados.
BIBLIOGRAFIA
AFONSO, J. R. R.; SOARES, J. M.; CASTRO, C. P. Avaliação da estrutura e do desempenho do sistema tributário Brasileiro: livro branco da tributação Brasileira. Documento para Discussão 265. Banco Interamericano de Desenvolvimento-BID, 2013.Andersen, G. (2009). Dividindo Poderes: quem faz o que e como? In: Andersen, G., Federalismo: uma introdução (pp. 41-50). Rio de Janeiro: Editora FGV.
ANDRADE, M. V.; MAIA, A. C. Demanda por Planos de Saúde no Brasil. In: SILVEIRA, F. G.; SERVO, L. M.; MENEZES, T.; PIOLA, S. F (Org.). Gasto e consumo das famílias brasileiras contemporâneas. Brasília: IPEA, 2007.
BARBOSA PR et al. O Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Brasil: formas de articulação e implicações para o SNI em saúde. Revista Brasileira de Inovação. 2013;12(2 jul)251-282.
Boachie, Micheal Kofi. "Healthcare Provider-Payment Mechanisms: A Review of Literature." Journal of Behavioural Economics, Finance, Entrepreneurship, Accounting and Transport 2.2 (2014): 41-46.
Busse, R., Saltman, R. B., & Dubois, H. F.W. (2004). Organization and financing of social health insurance systems: current status and recent policy developments. In: Saltman, R. B., Busse, R., & Figueras, J., Social health insurance systems in western Europe (pp. 33-80). Berkshire: Open University Press.
CASTRO, J. A.; SANTOS, C. H. M.; RIBEIRO, J. A. C. Tributação e Equidade no Brasil: um registro da reflexão do Ipea no biênio 2008-2009. Brasília: Ipea, 2010.
Dain, S. (2007). Os vários mundos do financiamento da Saúde no Brasil: uma tentativa de integração. Ciência & Saúde Coletiva, 12 (Sup), pp. 1851-1864.
DINIZ, B. P. C. et al. Gasto das Famílias com Saúde no Brasil: evolução e debate sobre o gasto catastrófico. In: SILVEIRA, F. G.; SERVO, L. M.; MENEZES, T.; PIOLA, S. F (Org.). Gasto e consumo das famílias brasileiras contemporâneas. Brasília: IPEA, 2007.
Drummond MF, O'Brien B, Stoddart GL & Torrance GW (2005). Methods for Economic Evaluation of Health Care Programmes. New York: Oxford University Press, Third Edition.
Elliott, R. & Payne, K. Essentials of Economic Evaluation in Healthcare (2005). Londres: Pharmaceutical Press.
Fleury, S., Mafort-Ouverney, A. (2008). Política de Saúde: Uma Política Social. In: Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil. Giovanella, L., Escorel, S., Lobato, L. V. C., Noronha, J. C., Carvalho, A. I., Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil (Eds.) (pp. 25-57). Fiocruz, CEBES: Rio de Janeiro, 2008.
FOLLAND, S.; GOODMAN, A.; STANO, M. A Economia da Saúde. 5ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2008.
GADELHA, CAG; COSTA, LS, MALDONADO, J.O complexo econômico-industrial da saúde e a dimensão social e econômica do desenvolvimento. Rev. Saúde Pública [online]. 2012, vol.46, suppl.1, pp. 21-28.
GIAMBIAGI, F. & ALÉM, A. C. Finanças Públicas. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2001.
HURLEY, J. An Overview of the Normative Economics of the Health Sector. In: CULYER, A. J.; NEWHOUSE, J. P. Handbook of Health Economics. Volume 1A. Amsterdam: ELSEVIER, 2000.
Jowett, M., Thomson, S., & Evetovits, T. (2015). Changes to public funding for the health system. In: Thomson, S. et al, Economic Crisis, Health Systems and Health in Europe: Impact and implications for policy (pp. 51-78).
Lima, L. D. Federalismo Fiscal e Financiamento das Ações e Serviços Descentralizados do SUS: Balanço de uma década Expandida. In: Lima, L. D., Federalismo, Relações Fiscais e Financiamento do Sistema Único de Saúde (pp. 99-164). Rio de Janeiro: Editora do Museu da República.
Machado, C. V., Lima, L. D., & Andrade, C. V. (2014). Federal funding of health policy in Brazil: trends and challenges. Cadernos de Saúde Pública, 30(1), pp. 187-200.
Marshal, T. H. (1976). Cidadania e Classe Social. In: Marshal, T. H., Cidadania, Classe Social e Status (pp. 57-114). Rio de Janeiro: Zahar Editores.
NERO, C. R., D. Demanda e Demanda em Saúde. In: PIOLA, S.; VIANNA, S. (Org.) Economia da Saúde: Conceitos e Contribuição para a Gestão da Saúde. Brasília: IPEA, 1995.
OCKÉ-REIS, C. O.; ANDREAZZI, M. F. S.; SILVEIRA, F. G. O Mercado de Planos de Saúde no Brasil: uma Criação do Estado? R. Econ. Contemp., Rio de Janeiro, volumen 10, número 1, p. 157-185, 2006.
OCKÉ-REIS, Carlos Octávio; SANTOS, Fausto Pereira dos. Mensuração dos gastos tributários em saúde: 2003-2006. Texto para Discussão IPEA n. 1637. Brasília: IPEA, 2011.
OECD. Fiscal sustainability of Health Systems: bridging health and finance perspectives. Paris, 2015
PIOLA et al. Estruturas de Financiamento e Gasto do Sistema Público de Saúde. In: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ et al. A Saúde no Brasil em 2030: prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro: estrutura do financiamento e do gasto setorial. Volume 4. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/MS/SAE, 2013.
Porto, S. M. et al. (2003). Alocação equitativa de recursos financeiros: uma alternativa para o caso brasileiro. Saúde em Debate, v. 27 (65), pp. 376-388.
RIANI, Flavio. Economia do setor público: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2002. Cap. 1 e 4.
SANTOS I. S.; BORGES S. M. A.; BORGES, D. C. L. Mix público-privado no sistema de saúde brasileiro: realidade e futuro do SUS. In: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ et al. A Saúde no Brasil em 2030: prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro: estrutura do financiamento e do gasto setorial. Volume 4. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/MS/SAE, 2013.
Thomson, S., Foubister, T., & Mossialos, E. (2009). Health care financing reforms: options, trends and impact (pp. 49-87). In: Thomson, S., Foubister, T., & Mossialos, E., Financing Health Care in the European Union. Copenhagen: WHO Regional Office for Europe.
UGÁ, M.A.D.; PORTO, S.M. Financiamento e Alocação de Recursos em Saúde no Brasil. In: GIOVANELLA, L.; LOBATO, L; ESCOREL, S. CARVALHO, A.; NRORONHA, J. Políticas e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2008, p. 395 a 425.
Ugá, Maria Alícia Dominguez. Sistemas de alocação de recursos a prestadores de serviços de saúde - a experiência internacional. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro v. 17, n. 12, p. 3437-3445, Dec. 2012.