Saúde Urbana, Salubridade das Cidades, Território, Planejamento e Projetos Urbanos (ENSP.05.766.1)

DETALHES

Disciplina de natureza Teórico-prática de nível Doutorado, com carga horária de 90 horas e 3 créditos.

Número de vagas:
20
Período:
08/03/2016 a 14/06/2016
Pré-requisitos:
Sem pré-requisito.
Área(s) de Concentração:
Saneamento Ambiental , Saúde e Sociedade

HORÁRIO

Dia Início Fim
Terça-feira 13:00 16:00

PROFESSORES

Nome
Jorge Azevedo de Castro
Renata de Saldanha da Gama Gracie Carrijo
Renato da Gama-Rosa Costa
Simone Cynamon Cohen

EMENTA

Esta disciplina reflete sobre dois campos de conhecimento complementares: saúde e urbanismo. Aprofunda conceitos relacionados: (a) Salubridade das cidades e higienismo (Medicina social, Teoria dos miasmas e Controle dos focos de doenças); (b) Vigilância em Saúde e Território (Geografia e Saúde; Conceitos geográficos de espaço, território, lugar e região e sua apropriação pelo campo da saúde; Território, territorialização e a vigilância em saúde); (c) Planejamento e Projetos Urbanos, Avaliação e Promoção da Saúde (Dimensão Acesso a Saneamento Básico; Dimensão Qualidade Habitacional); (d) Desafios da moradia urbana saudável, sustentável e segura (Cidades e municípios saudáveis, sustentáveis e seguros: conceitos; A ocupação desordenada nas cidades; As cidades e suas áreas de risco). Privilegia, deste modo, textos que possam contribuir na construção dos objetos de estudos dos discentes e sua interface com os campos da saúde e do urbanismo.

Categoria: Eletiva

Pré-requisito(s): Alunos interessados no campo intersetorial e multidisciplinar da saúde urbana.

Número mínimo de alunos: 05

Candidatos externos: serão aceitos alunos dos Programas Stricto Sensu da ENSP; alunos de outros cursos de pós-graduação stricto sensu da Fiocruz; alunos de outros cursos de pós-graduação stricto sensu; graduados.

Há necessidade de sala extra para a realização de Trabalhos de Grupo? Não

Há necessidade de sala de informática? Sim Se sim, informar dia e horário: 05, 12 e 19/04/2016

A disciplina ofertará estágio em docência? Sim Se sim, quantas vagas? 2 (duas) Quais os pré-requisitos? Não há

BIBLIOGRAFIA

BENCHIMOL, Jaime. Pereira Passos: um Haussmann tropical. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes/Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural; 1992 (Biblioteca Carioca).

CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril ? cortiços e epidemias na corte imperial. São Paulo; Companhia das Letras; 3ª. reimpressão; 2004.

CORBAIN, Alain. Sabores e Odores ? olfato e imaginário social nos séculos XVIII e XIX. São Paulo; Companhia das Letras; 1987.

FOUCAULT, Michel. Microfisica do Poder. 1979. Roberto Machado (Org.). Rio de Janeiro: Graal, 2002.

HOCHMAN, Gilberto. A Era do Saneamento. As bases políticas de saúde pública no Brasil. São Paulo: Hucitec/ANPOCS, 1998.

ROSEN, Georges. Uma história da saúde pública. São Paulo: UNESP; 1994.

MONKEN M; PEITER, P.C.; BARCELLOS CC; ROJAS LI ; NAVARRO M; GONDIM G; GRACIE R. O Território na Saúde: construindo referências para análise em saúde e ambiente. In: Miranda AC, Barcellos C, Moreira JC, Monken M. (Orgs.). Território, Ambiente e Saúde. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2008, v. 1, p. 23-41.

GONDIM G ; MONKEN M ; ROJAS LI ; BARCELLOS, C. C. ; PEITER, P.C. ; NAVARRO, M. ; GRACIE, R. . O Território da Saúde: a organização do sistema de saúde e a territorialização. In: Miranda AC, Barcellos C, Moreira JC, Monken M. (Orgs.). Território, Ambiente e Saúde. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008, v. 1, p. 237-256.

PEITER PC ; BARCELLOS CC; ROJAS, L. I. ; GONDIM, G. . Espaço geográfico e Epidemiologia. In: Santos S; Barcellos C. (Org.). Abordagens espaciais na Saúde Publica. 1 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006, v. 1, p. 9-41.

MONKEN M; BARCELLOS C . Vigilância à saúde e território utilizado: possibilidades teóricas e metodológicas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21, p. 898-906, 2005.

PEREIRA MPB ; BARCELLOS C . O território no Programa de Saúde da Família. Hygeia. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde , Uberlândia, v. 2, n. 2, p. 47-59, 2006.

BARCELLOS C ; SABROZA PC ; PEITER PC ; ROJAS, LI . Organização espacial, saúde e qualidade de vida: A análise espacial e o uso de indicadores na avaliação de situações de saúde. Informe Epidemiológico do SUS , Brasília, v. 11, n. 3, p. 129-138, 2002.

FLORES O. Diagnosticando a situação de saúde da cidade da Esperança. Mimeo.

GONDIM G; MONKEN M. Territorialização. In: Dicionário da Educação Profissional em Saúde. Pereira, I.B. e Lima, JCF (orgs). Rio de Janeiro: EPSJV/FIOCRUZ, 2009.

MONKEN M; BARCELLOS C. O território na promoção em saúde. O território e o processo saúde-doença. Fonseca, A. (org). Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007.

SANTOS M. O espaço e seus elementos: questões de método. In: Santos, M. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 198, pp. 5-20.

SANTOS, M. O Espaço: Sistemas de Objetos, Sistemas de Ação in: SANTOS, M. A Natureza do Espaço, São Paulo, Hucitec, 1996.

RHEINGANTZ, Paulo Afonso; PENNA, Ana Claudia Meirelles: AMBIENTE CONSTRUÍDO E PROMOÇÃO DA SAÚDE O CASO DO CENTRO DE SAÚDE ESCOLA GERMANO SINVAL FARIA, FIOCRUZ/RJ.

MIRANDA Paulo; CAMISASSA,Sérgio Carneiro Maria Marta dos Santos; Carmen Fabiana CARDOSO: ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE - ARQUITETURA E URBANISMO,INSTRUMENTOS DE SUA MATERIALIZAÇÃO FÍSICO-ESPACIAL.

GIVISIEZ, Gustavo Henrique Naves: DEMOGRAFIA E ARQUITETURA HOSPITALAR

COSTA:Maria Clélia Lustosa:A CIDADE E O PENSAMENTO MÉDICO:UMA LEITURA DO ESPAÇO URBANO.

HANCOCK, Trevor: CIDADES SAUDÁVEIS: O CAPITAL HUMANO EM PRIMEIRO LUGAR - projeto de cooperação Brasil-Canadá sobre Ações Intersetoriais em Promoção da Saúde e Desenvolvimento Local.

NAJAR, AL., MARQUES, EC., orgs. SAÚDE E ESPAÇO: ESTUDOS METODOLÓGICOS E TÉCNICAS DE ANÁLISE [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1998. 276 p.

REES, WILLIAM E. URBAN ECOSYSTEMS: THE HUMAN DIMENSION - University of British Columbia, School of Community and Regional Planning, Vancouver, British Columbia, Canada V6T 1Z2.

NUNES, MARIA FERNANDA OLIVEIRA : MATRIZ DE INDICADORES PARA AVALIAÇÃO PÓS ? OCUPAÇÃO - 2º. Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído X Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios.

CARVALHO, MARILIA SÁ; SOUZA-SANTOS REINALDO: ANÁLISE DE DADOS ESPACIAIS EM SAÚDE PÚBLICA: MÉTODOS, PROBLEMAS, PERSPECTIVAS1 Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz - Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde.

NOGUEIRA, HELENA GUILHERMINA DA SILVA: OS LUGARES E A SAÚDE ? Centro de Letras - Ed. Universidade de Coimbra, 2006.

OPS / CEPAL / UN-HABITAT.Vivienda Saludable:reto Del Milênio em los asentamientos precários de la América Latina y el Caribe ? Guía para las autoridades nacionales y locales. Ed.1, Washington / U.S.A: Organizacion Pan Americana de la Salud, 2005, V.1, p.42.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE , ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE, DIVISÃODE SAÚDE E AMBIENTE. Documento de Posición OPS sobre Políticas de Salud em la Vivienda, Washington, D.C. y La Habana, Cuba: 2000. Disponível em:http://www.cepis.ops-oms.org/bvsasv/e/iniciativa/posicion/posicion.html

COHEN, SC 2004. Habitação Saudável como um Caminho para a Promoção da Saúde. Tese de Doutorado, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz.

COHEN, SC.1993. Reabilitação de Favelas: Até que ponto a tecnologia empregada é apropriada? Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz.

BONDUKI, N 2002. Tendências e Perspectivas na Avaliação de Políticas e Programas Sociais ? Uma metodologia para avaliar programas de habitação. IEE / PUC-SP, São Paulo, 224p.

OMS / OPS., 2000. Políticas de Salud en La Vivienda. OMS/OPS/División de Salud y Ambiente. La Habana, Cuba, jul.

OMS / OPS, 1998. La Salud en las Américas. v.1. OPS, Washington. 368 p.

CEPAL, 1991. El desarollho Sustentable: Transformación Productiva, Equidad y Medio Ambiente.Santiago de Chile: CEPAL, Doc. LC / G 1698.

CEPAL, 2002. Panorama Social da América Latina 2001: Agenda Social. Santiago do Chile: CEPAL.