Ciência: conceitos, teorias e métodos (ENSP.00.805.1)

DETALHES

Disciplina de natureza Teórico-prática de nível Doutorado, com carga horária de 120 horas e 4 créditos.

Número de vagas:
60
Período:
22/04/2021 a 12/08/2021
Pré-requisitos:
Sem pré-requisito.
Área(s) de Concentração:
Sem área de concentração.

HORÁRIO

Dia Início Fim
Quinta-feira 09:00 13:00

PROFESSORES

Nome
Elvira Maria Godinho de Seixas Maciel
Fermin Roland Schramm

EMENTA

O objetivo geral da disciplina é introduzir o doutorando à problemática da Filosofia da Ciência, fornecendo uma caixa de ferramentas que visa abordar, de forma racional e crítica, os conhecimentos científicos, suas práticas, seus produtos e suas implicações sociais, morais e políticas.

Os objetivos específicos são introduzir o discente:
(1) à reflexão epistemológica;
(2) à sua genealogia;
(3)ao tipo de relações existentes entre a produção do saber-fazer tecnocientífico e biotecnocientífico, a saúde e a ética.

Metodologia: a disciplina é constituída de:
(a) três módulos de aulas expositivas dos docentes e a participação dos discentes;
(b) três seminários de apresentação e debate de um problema de filosofia da ciência pelos discentes, coordenados pelo professor e referente às relações entre saber-fazer científico, a ética, a política e a saúde;
(c) uma avaliação final do caminho feito pelos discentes.

Categoria: Obrigatória para o curso de doutorado, alunos do 1º semestre do curso.

Informações sobre as aulas: Serão semanais, em formato remoto, pelo aplicativo Zoom e Moodle.

Pré-requisito: Possuir Mestrado.

Candidatos externos: Não aceitará candidatos externos.

A disciplina ofertará 02 vagas para Estágio em Docência e o pré-requisito é ser aluno de doutorado com qualquer tipo de bolsa.

BIBLIOGRAFIA

CANGUILHEM, G. 1978. O Normal e o Patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, pp. 95-117. [link]

CHALMERS, A.F. 1993. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense. [link]

HOTTOIS, G. 2003. História da Filosofia: da Renascença à Pós-modernidade. Lisboa: Instituto Piaget [trad. esp. Historia de la filosofia del Renascimento a la Posmodernidad. Madrid: Ediciones Cátedra, 1999 [pdf].

HOTTOIS, G. 2005. Qual é o quadro temporal para pensar nas gerações futuras? Uma abordagem filosófica. In: Schramm, FR et al. (org.) Bioética, risco e proteção. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ/FIOCRUZ, p. 101-132. [pdf]

LANDER, E et al. 2019. Adopt a moratorium on heritable genome editing, Nature, 567, 165-168. [https://www.nature.com/articles/d41586-019-00726-5]

MOSER, PK; MULDER, DH & TROUT, JD. 2004. A teoria do conhecimento: uma introdução temática. São Paulo: Martins Fontes. [pdf]

OLIVA, A. 2011. Teoria do conhecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor (Coleção Passo a Passo n. 91). [comprar]

PERSSON, I & SAVULESCU, J. 2017. The Duty to be Morally Enhanced, Springer. (https://linkspringer.com/article/10.1007/s11245-017-9475-7)

SCHRAMM, FR. 1996. Paradigma Biotecnocientífico e Paradigma Bioético. In: Oda, LM (Ed.). Biosafety of transgenic organisms in human health products. Rio de Janeiro: Fiocruz, pp. 109-127. [https://pt.scribd.com/document/72832935/SCHRAMM-FR-1996-Paradigma-biotecnocientifico-e-paradigma-bioetico-In-ODA-LM-org-Biosafety-t-1 .]

SCHRAMM, FR. 2008. A concepção construtivista e a construção do conhecimento. In: Augusto, LGS & Beltrão, AB (org.) Atenção primária à saúde. Recife: Ed. Univ. UFPE, p.188-205. [pdf]

SCHRAMM, FR. 2010a. Existem boas razões para se temer a biotecnociência? Revista Bioεthikos, 4(2): 189-197. [pdf]

SCHRAMM, FR. 2010b. Pensamento complexo e saúde pública. In: Hortale VA et al. (org.). Pesquisa em saúde coletiva: fronteiras, objetos e métodos. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, p. 85-103. ISBN: 9788575412008 [pdf]